WhatsApp Anuncia Nova Medida Para Limitar Envio de Mensagens e Combater o Spam na Plataforma
O WhatsApp divulgou uma nova medida com o intuito de restringir o envio de mensagens em massa e combater o spam em sua plataforma. A empresa anunciou que irá limitar o número de mensagens que usuários e empresas poderão enviar a contatos que não respondem. Essa iniciativa será implementada globalmente nas próximas semanas e visa controlar o fluxo de mensagens indesejadas. A partir de agora, todas as mensagens enviadas por usuários ou empresas serão contabilizadas em um novo limite mensal, exceto quando o destinatário enviá uma resposta.
O aplicativo irá exibir um alerta em forma de pop-up quando um remetente estiver próximo de atingir o limite estabelecido. Até o momento, a plataforma não divulgou qual será o número exato de mensagens permitidas, uma vez que está testando diferentes parâmetros em cada região.
Em comunicado, o WhatsApp destacou que usuários comuns dificilmente serão impactados pela nova regra. Os controles foram desenvolvidos especificamente para combater contas que realizam o envio em massa de mensagens não solicitadas, como propagandas de produtos e serviços. Essa medida é especialmente pertinente em mercados como a Índia, que possui mais de 500 milhões de usuários do aplicativo. No país, o WhatsApp é uma ferramenta de comunicação multifuncional e muitos usuários já relataram receber dezenas de mensagens não lidas de remetentes desconhecidos.
Essa não é a primeira ação do WhatsApp para reduzir comportamentos abusivos em sua plataforma. Em julho de 2024, a empresa iniciou testes para limitar mensagens de marketing enviadas por empresas. Ainda em 2024, foi introduzida uma opção que permite aos usuários cancelarem a inscrição em mensagens promocionais, possibilitando que recebam apenas atualizações ou suporte sem a sobrecarga de spam. No início deste ano, a plataforma também começou a implementar experimentos para definir limites ao número de mensagens de transmissão, expandindo posteriormente esses testes para mais de uma dúzia de países.
Crédito da foto: O Tempo. Fonte: DeFato Online.
