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Zema critica possível omissão das prefeituras com no carnaval de 2022

Por Dentro De Tudo:

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Diante do impasses sobre a realização do Carnaval em diversos municípios mineiros, principalmente na capital, o governador Romeu Zema criticou a possível omissão das prefeituras sobre o evento.

Segundo Zema, a estruturação e execução de eventos como o Carnaval são de responsabilidade das prefeituras, com orientação e apoio do governo estadual. “O que eu tenho dito é que o pior que uma prefeitura pode fazer é não interferir em nada, é falar ‘eu não tenho nada a ver com isso’, porque tem a ver. Quando nós temos qualquer evento maior, é necessário que cada prefeitura, pelo menos, oriente, organize, apoie, não precisa patrocinar, mas se omitir nesse momento seria o menos adequado a se fazer”, disse.

O governador lembrou que a situação epidemiológica no estado é melhor que no início do ano, com mais de 72% dos mineiros vacinados com as duas doses e todas as regiões na Onda Verde do programa Minas Consciente. “O estado vai disponibilizar protocolos e o que as prefeituras devem fazer no Carnaval. A festa significa várias coisas, é renda para várias cidades, um evento cultural que seria retomado. A execução final, o detalhamento, vai caber para cada prefeitura. Esperamos que os prefeitos também façam a sua parte, já que em cerca de 90 dias estaremos com o evento”, acrescentou.

Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil já afirmou que o poder público não vai patrocinar a festa, mas pode dar apoio com relação às manifestações espontâneas na cidade.

Nova onda da Covid-19

Atualmente, o boletim epidemiológico aponta que em Minas Gerais ocorrem 25 casos de coronavírus a cada 100.000 habitantes – no auge da pandemia, o índice já ultrapassou 400. Questionado sobre a possibilidade de uma nova onda da doença, a exemplo do que acontece na Europa, Baccheretti frisou que o estado acompanha diariamente os números. “A sazonalidade da doença passa a ser importante nessas análises (aumento de casos no outono e inverno). Países com baixa vacinação vêm sofrendo mais, quem tem de 60% a 70% da população têm um aumento administrável. Já Portugal preocupa, que mesmo com taxa acima de 80%, enfrenta uma grande alta. Estamos atentos para não cometer erros”.

Fonte: O Tempo.

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