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Zema diz que governo Bolsonaro ‘deixou de lado’ agenda de reformas: ‘Brasil está ficando para trás’

Por Dentro De Tudo:

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), comentou sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que a gestão “acabou deixando de lado” as reformas administrativas e tributárias pretendidas. Ele ainda falou sobre a própria dificuldade em avançar na agenda de privatização no estado.

Em entrevista à TV Estadão, Zema disse que esperava mais do governo Bolsonaro em relação às reformas, mas não direcionou a culpa da falta de ação no tema diretamente ao presidente da República.

“Eu gostaria de ter feito muito mais do que fiz aqui em Minas Gerais, a nossa agenda de privatização não avançou como eu gostaria. As coisas são lentas, há muita pressão contrária”, começou o governador de Minas, questionado sobre sua visão atual a respeito do governo federal. Vale lembrar que Zema apoiou o então candidato Bolsonaro nas eleições de 2018.

“Realmente, o governo federal, da mesma maneira que ocorreu aqui ou talvez com maior intensidade, acabou deixando de lado ou enfrentando dificuldades até maiores do que as nossas aqui. Acho que eu e a maior parte dos brasileiros esperávamos mais neste sentido”, completou.

Para Romeu Zema, o Brasil é um país “carente” de reformas e mudanças e, por isso, está “ficando para trás”. No entanto, ele minimiza a falta do cumprimento da agenda prometida por Bolsonaro ao dizer que o problema está “ligado a questões políticas”.

Eleições presidenciais de 2022

O governador de Minas Gerais ainda foi questionado pela TV Estadão a respeito da possibilidade de apoiar algum outro candidato às eleições presidenciais de 2022. Zema já declarou apoio ao pré-candidato do próprio partido, Luiz Felipe d’Avila, que oscila entre zero e 1% das intenções de voto em pesquisas.

Romeu Zema preferiu não comentar sobre o assunto e disse que ainda está cedo para pensar nas eleições deste ano. “Pra mim eleição é assunto do segundo semestre. No Brasil, parece que nós gostamos de antecipar aquilo sobre o qual não temos gestão”, disse.

“Na minha opinião, devia até ter uma lei que proibisse de falar de eleição 90 dias antes, porque não resolve nada. É você que está prestando vestibular já começar a pensar na cor da sua beca quando formar. Acho que cada coisa em seu tempo”, completou o gestor mineiro.

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