O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi o primeiro chefe do Executivo estadual a se manifestar publicamente sobre as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (18), Zema classificou a decisão como “mais um ato absurdo de perseguição política”.
O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), também se pronunciou, afirmando que a ação representa um “novo e sombrio capítulo” do sistema judicial brasileiro.
Ambos são pré-candidatos nas eleições de 2026 — Zema à Presidência da República e Simões ao governo mineiro.
As declarações vieram após a Polícia Federal cumprir mandados de busca e apreensão contra Bolsonaro, que também foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica. A decisão do ministro Alexandre de Moraes proíbe o ex-presidente de sair de casa entre 19h e 6h, utilizar redes sociais, entrar em embaixadas e manter contato com outros investigados.
A defesa de Bolsonaro afirmou ter recebido as medidas com “surpresa e indignação” e classificou as determinações do STF como “severas”.
Fonte: g1 Minas — Belo Horizonte