Em entrevista a Revista Isto É, o vice-presidente de sustentabilidade da Heineken, Mauro Homem, falou sobre os impactos na empresa após desistência da área para construção da nova planta em Pedro Leopoldo. Hoje a fábrica está sendo construída em Passos, no Sul de Minas.
Homem diz que esses compromissos geram expectativas da sociedade. Questionado sobre o projeto da fábrica em Pedro Leopoldo (MG), que foi abandonado depois da informação de um sítio arqueológico na região vir a público, ele diz que a empresa tinha todas as licenças necessárias para o projeto, mas que a gestão da empresa entendeu que aquilo não era o que os consumidores esperavam.
“Hoje, em Pedro Leopoldo, a 50 metros de onde faríamos a nossa construção, há uma unidade de mineração de grande porte. Ninguém questiona, mas questionou-se a Heineken”, diz. Ele diz que a decisão de interromper o plano teve impactos na companhia que teve de investir em plantas já existentes para suprir a demanda e, só um ano depois, foi possível iniciar a nova fábrica em Passos (MG).
INVESTIMENTO – O Grupo Heineken vai investir R$ 1,5 bilhão em duas fábricas na região Nordeste. Do total, R$ 1,2 bilhão será destinado à unidade de Igarassu (PE), para triplicar a produção de marcas puro malte mais acessíveis, como a Amstel, que a companhia chama de categoria ‘mainstream’. Além disso, mais R$ 320 milhões serão destinados para a fábrica de Alagoinhas (BA), com o foco de aumentar a produção premium (marca Heineken) em 60%. O investimento do Grupo na região Nordeste foi adiantado ontem pela Coluna do Broadcast.
Fonte: Isto é.