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ALERTA: SP admite risco de transmissão local da variante Delta

Por Dentro De Tudo:

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A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo informou nesta quarta-feira que o inquérito epidemiológico para localizar a origem da infecção do primeiro caso da variante Delta ainda não rendeu uma conclusão definitiva. Deste modo, há indicativos de que a cidade passa por transmissão comunitária da nova cepa, inicialmente identificada na Índia.

“Após a investigação epidemiológica, não foi possível identificar a origem da infecção. Dessa forma, pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante delta no município de São Paulo”, diz nota divulgada pela pasta da Saúde.

Mais transmissiva

A Delta, assim como as três demais variantes de preocupação, ganhou atenção ao conquistar espaço em meio a uma nova e pior onda da doença. Na Índia, isso ocorreu principalmente a partir de fevereiro de 2021, embora a circulação tenha iniciado em outubro de 2020. Em meses, ela tornou-se dominante no cenário local e, posteriormente, em países para os quais migrou, em trajetória que lembra a das variantes Alfa (Reino Unido), Beta (África do Sul) e Gama (Amazonas).

As mutações que mais chamam a atenção na Delta ocorrem em pontos específicos da proteína spike — o material que forma a coroa do vírus. Essa proteína é o ponto de ligação entre o coronavírus e a célula humana. Com a variação da nova cepa, o vírus faz essa conexão com maior facilidade. Estudos chegam a apontar que ela seja 60% mais transmissiva.

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