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Governo de MG monitora suspeita de ‘vaca louca’: ‘Preocupação muito grande’, diz Zema

Por Dentro De Tudo:

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que está acompanhando a suspeita de “vaca louca” identificada no estado e que o governo vai tomar as medidas necessárias para que a ocorrência, caso seja confirmada, fique restrita ao local onde aconteceu. O chefe do Executivo concedeu uma entrevista à rádio CBN na manhã desta quinta-feira (2).

“Estamos tomando todas as medidas necessárias em conjunto com o Ministério da Agricultura. É uma preocupação muito grande, todo o Brasil depende de exportação de proteína animal, e um fato como esse pode atrapalhar, prejudicar, e muito, esses negócios. Então, é um acompanhamento, e estaremos tomando todas as medidas para que, se confirmada, essa ocorrência ela fique restrita a onde aconteceu”, afirmou Zema, sem dar detalhes.

Nesta quarta-feira (1º), o Ministério da Agricultura confirmou que está investigando uma suspeita de vaca louca em Minas Gerais. Segundo a pasta, “como membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Brasil adota os procedimentos de vigilância, investigação e notificações recomendadas pela instituição” e, quando o processo de análise for concluído, os resultados serão informados.

Uma fonte ligada à indústria de carne bovina disse à Reuters, em anonimato, que a suspeita teria sido identificada em um animal mais velho, em situação semelhante à ocorrida em 2019, quando se tratava de um chamado “caso atípico”.

No caso atípico de vaca louca, que ocorre de forma esporádica e espontânea, principalmente em animais mais velhos, não há relação com a ingestão pelos animais de ração contaminada.

No caso clássico, a doença é transmitida por ração contaminada com príon, por ter sido elaborada com produtos obtidos de animais infectados. O Brasil não registra casos desse tipo há mais de 20 anos.

Questionado pelo G1, o Instituto Mineiro de Agropecuário (IMA), responsável pela execução das políticas públicas de defesa sanitária animal e vegetal no estado, informou que “casos em investigação são corriqueiros dentro dos procedimentos de vigilância estabelecidos e medidas preventivas são adotadas imediatamente para garantir o controle sanitário”.

O Instituto disse que colabora com o Ministério da Agricultura nas investigações, “atuando para a garantia da segurança e qualidade da produção mineira, e prestará informações adicionais tão logo obtidos os resultados dos exames”.

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