A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 cresceu e está a um passo do patamar de alerta em BH, informa o boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura nesta quinta (2/9). Conforme o balanço, o indicador saiu de 47,2% para 49,9%.
O crescimento da taxa está ligado à diminuição da oferta de camas do tipo nos hospitais particulares da capital mineira na comparação entre dois últimos balanços: de 279 para 254. Esse fator provocou uma elevação do percentual de uso das UTIs nesses equipamentos de saúde: de 33,7% para 39%.
Para efeito de comparação, a prefeitura registrou queda na ocupação da terapia intensiva para COVID-19 nos hospitais do SUS: 60,4% para 59,7%. Nessas unidades, a oferta de camas continua em 283, a mesma do levantamento anterior.
A redução de leitos na rede suplementar acontece pela diminuição da demanda de pacientes com o avanço da vacinação. Portanto, os hospitais deslocam camas para outras alas dos hospitais para atender outras doenças.
Por outro lado, a ocupação dos leitos de enfermaria recuou em BH: 33,9% para 30,7%. Esse percentual considera as camas das redes privada e pública. O indicador está no patamar de controle desde 25 de julho – 29 boletins em sequência.
A transmissão do novo coronavírus vinha de quatro altas consecutivas, mas ficou estável nesta quinta. O RT continua em 0,95, dentro do nível menos grave.
Portanto, 95 pessoas se tornam vítimas da pandemia a cada 100 casos confirmados de COVID-19 na cidade, em média.
Casos e mortes
Pelo quarto boletim seguido, o sistema do SUS apresentou instabilidade nesta quinta. Assim, os números continuam os mesmos do balanço anterior: 270.914 diagnósticos e 6.539 mortes.