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domingo, 22 de setembro de 2024

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Professora é presa por injúria racial contra aluna de 8 anos no Rio

Por Dentro De Tudo:

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Uma professora da rede municipal do Rio de Janeiro foi presa em flagrante nesta sexta-feira (7) por suspeita de injúria racial contra uma aluna de 8 anos. O caso ocorreu na escola municipal Estados Unidos, no bairro Catumbi, no centro do Rio de Janeiro.

Segundo a mãe da criança, na quarta-feira (5), a professora chamou a aluna de “lixo”, disse que ela “fuma crack” e arremessou bolas de papel na direção da garota. Na sexta-feira (7), a docente teria chamado a aluna de “preta do cabelo duro”. A mãe registrou ambos os episódios na ata da escola e acionou a Polícia Militar. Agentes do 4° BPM (São Cristóvão) foram ao local e prenderam a professora em flagrante.

Durante a ocorrência, a professora passou mal e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros a um hospital municipal da região. Após ser liberada, foi levada à 19ª DP (Tijuca) e autuada por injúria racial. Ela passará por audiência de custódia. A defesa da professora não foi localizada para comentar o caso.

A Secretaria Municipal de Educação informou que a professora foi afastada de suas funções e que uma sindicância foi instaurada. A pasta afirmou que a docente pode ser exonerada ao término da apuração. “Qualquer forma de discriminação contra alunos é inadmissível, rigorosamente combatida e punida”, disse a secretaria em nota.

A mãe da aluna relatou que já haviam sido feitas queixas à direção da escola sobre as atitudes da professora, inclusive por um grupo de alunos. Em uma reunião com pais, a professora foi questionada sobre o uso de um pedaço de madeira para bater na mesa, o que assustava os alunos, e respondeu que essa era sua forma de agir.

A prefeitura afirmou que os alunos e responsáveis foram acolhidos e receberam apoio da equipe gestora. Ressaltou ainda que a secretaria de Educação foi “uma das pioneiras no Brasil ao instituir a Gerência de Relações Étnico-Raciais (GERER), dedicada a implementar políticas e práticas educativas que combatam o racismo e valorizem a história e a cultura afro-brasileira e indígena”.

A mãe da aluna, após sentir muita revolta pelas ofensas sofridas pela filha, disse estar aliviada que a criança não estudará mais com essa professora.

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