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MP notifica Superintendência de Ensino para apurar denúncia de criança com transtornos agredida por professora

Por Dentro De Tudo:

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) notificou a Superintendência Regional de Ensino (SRE) para investigar a denúncia de agressão a um aluno de 8 anos com Transtorno Opositor Desafiador (TOD) na Escola Estadual de Educação Especial Professora Maria Corrêa Coutinho, em Ouro Branco. O incidente ocorreu em 17 de maio deste ano.

Relatos anônimos mencionam assédio moral contra servidores da escola e restrição de entrada de novos alunos por parte da direção. O MPMG informou que, apesar de ter solicitado informações duas vezes, a Superintendência Regional de Ensino de Conselheiro Lafaiete não respondeu, levando à notificação da Superintendente para comparecer à Promotoria de Justiça.

A Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) afirmou que a servidora envolvida foi dispensada da escola após a apuração dos fatos, mas não especificou qual servidora foi afastada. A SEE-MG também declarou que não compactua com desvios de conduta e que esses são rigorosamente apurados.

Imagens mostram uma professora segurando os braços do aluno com força enquanto ele chora e grita de dor. A diretora da instituição aparece na sala de aula, presencia a cena, mas não intervém. A mãe do aluno relatou que, no dia do incidente, a escola a chamou dizendo que o filho estava em crise. Quando chegou, encontrou o filho em choque e muito assustado.

O menino ainda não voltou a estudar por recomendações médicas e a mãe afirmou que ninguém da escola a procurou desde então. Ela expressou indignação com o tratamento recebido pelo filho e preocupação com outras possíveis vítimas.

Uma servidora que preferiu não se identificar disse que tais situações são recorrentes e que a diretora frequentemente chama a polícia quando os alunos estão em crise, provocando “terror em sala”. Ela relatou um incidente semelhante envolvendo a mesma professora e a diretora.

Funcionários afirmaram que já fizeram mais de dez denúncias contra a professora e a diretora, mas não obtiveram resposta. A equipe de reportagem entrou em contato com as profissionais envolvidas no vídeo e aguarda retorno.

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