A obesidade, que afeta mais de 1 bilhão de pessoas, é frequentemente simplificada como resultado de hábitos alimentares e falta de exercício, um pensamento prejudicial que ignora sua complexidade metabólica.
No Brasil, a obesidade afeta um em cada quatro adultos, e quase metade da população pode ser diagnosticada com a doença até 2044. Estudos recentes destacam que a obesidade é multifatorial e requer um tratamento personalizado que pode incluir dieta, exercícios, medicamentos e cirurgias.
A visão simplista perpetua estigmas, dificulta a busca por ajuda médica e influencia negativamente as políticas públicas. Profissionais da saúde defendem a necessidade de um “rebranding” da obesidade para melhorar a compreensão e tratamento da doença, destacando que fatores genéticos, biológicos e externos também contribuem para a obesidade.