Mesmo com a pandemia novo coronavírus, um outro “inimigo” não pode ser deixado de lado: o Aedes aegypti. Os cuidados para impedir a proliferação do mosquito transmissor da dengue não devem ser esquecidos quando o foco está voltado a se evitar contaminação pela Covid-19.
Uma pesquisa realizada pela UFMG em conjunto com laboratórios de outros países estuda uma maneira mais eficaz de monitorar a dengue e prever o aumento de casos da doença. Os pesquisadores querem determinar em quais áreas há mais risco de transmissão de dengue. E, com isso, indicar novas maneiras de monitorar a transmissão. “O trabalho que vem sendo desenvolvido pelas universidades pode ajudar a aplicar melhor os recursos públicos no combate ao Aedes aegypti”, afirmou João Trindade Marques, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.
O estudo mostra que a variação do número de mosquitos em um determinado momento e em uma determinada região pode ser um indicador mais preciso do que o número absoluto de insetos ao se analisar do aparecimento da doença.
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a capital registrou quase 4 mil casos da doença este ano. Em toda Minas Gerais, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, já são oito óbitos (outros 40 estão sendo investigados) e mais de 42 mil casos confirmados. Ano passado, cerca de 2 milhões de pessoas foram infectadas no Brasil.