Prematuros e recém-nascidos estão entre os principais alvos do rotavírus, de acordo com alerta feito pela Sociedade de Pediatria de São Paulo nesta quarta-feira (18). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde prevê que a vacina contra o rotavírus seja aplicada em duas doses, aos 2 e aos 4 meses de vida, o que previne complicações e quadros graves da doença.
O secretário do Departamento de Imunizações da Sociedade, Daniel Jarovsky, destacou que bebês com até 42 dias de vida apresentam risco 2,5 vezes maior de complicações, principalmente devido à exposição ao vírus por irmãos mais velhos. Com o aumento de 40% nos nascimentos prematuros, surge um desafio para a imunização em unidades de terapia intensiva (UTI) neonatais, já que a vacina utiliza o vírus vivo atenuado e não há consenso sobre sua aplicação nesses ambientes.
Casos de surtos de rotavírus em UTIs neonatais foram registrados no estado de São Paulo, com dois surtos recentes, em 2023 e 2024, reforçando a necessidade de atenção à imunização de prematuros.
Fonte: Agência Brasil
