terça-feira, 30 de abril de 2024

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COLUNA FAMÍLIA EM CONSTRUÇÃO: NATAL EM FAMÍLIA E RENOVAÇÃO FAMILIAR PÓS-NATAL

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UMA HISTÓRIA DE NATAL SINGULAR

Autor desconhecido

Pouco depois que os reis do Oriente deixaram o estábulo aconteceu em Belém algo muito estranho, uma história singular que não está escrita em nenhum livro.

Chegaram ao presépio três figuras estranhas.

A primeira figura usava uma roupa de palhaço.

Aproximou-se lentamente, tinha o rosto pintado como um palhaço, mas atrás desta máscara tão engraçada seu semblante era triste, muito triste. Somente depois de ter visto o Menino na manjedoura, passou por seu rosto um leve sorriso. Cuidadosamente aproximou-se da manjedoura, acariciou carinhosamente a cabecinha da Criança e disse: “Eu sou a alegria da vida! Venho a ti, porque os homens não sabem mais sorrir. Tudo é tão sério e triste. Depois tirou sua roupa de palhaço e com ela cobriu o Menino. “Como é frio neste mundo. Talvez minha roupa de palhaço possa aquecer-te e proteger um pouco.”

A segunda figura disse:  “Eu sou o tempo.”

E com carinho colocou a mão sobre a cabecinha da Criança. “Em si, eu já nem existo. As pessoas dizem que o tempo passa voando… e com toda esta pressa, os homens se esqueceram de um grande mistério. O tempo não passa, o tempo surge, se forma, se desenvolve, Ele aumenta em todo o lugar onde é repartido”. Depois colocou a mão no bolso e tirou uma ampulheta (“relógio” de areia) e o colocou na manjedoura. “Neste mundo os homens têm pouco tempo. Quero presentear-te este relógio como sinal que sempre tens tempo suficiente para presenteá-lo a outros”.

A terceira figura disse: “Eu sou o amor”.

Seu rosto estava todo machucado, cheio de grandes cicatrizes, como se tivesse recebido muitas pancadas. Mas quando se aproximou da manjedoura, suas feridas se fecharam, todas as feridas que a vida lhe havia causado e carinhosamente colocou a mão sobre a cabecinha do Menino. “Dizem que eu sou bom demais para este mundo. Por isso, me pisam e me machucam”. E o amor começou a chorar e suas lágrimas banharam a Criança na manjedoura.

“Quem ama, deve sofrer muito neste mundo. Aceita as minhas lágrimas. Elas  são como a chuva que pode transformar a terra seca em solo fecundo. Até o deserto minhas lágrimas fazem florir”.

Então as três figuras: O PALHAÇO, O TEMPO E O AMOR se ajoelharam diante do Menino do céu. Três visitas muito estranhas haviam trazido suas dádivas: a veste de palhaço, o relógio e as lágrimas.

O Menino Jesus olhou para os três com um olhar como se tivesse compreendido tudo profundamente. De repente o amor se virou e disse às pessoas que também haviam chegado:

REFLEXÃO

“Esta Criança o mundo tratará como um palhaço vão roubar muito tempo da sua vida, terá de sofrer muito, porque amará incondicionalmente. Mas porque este Menino levará muito a sério a alegria da vida e porque vai esgotar todo o seu tempo e sua força de amor, o mundo irá mudar, jamais será como antes. Por causa desta Criança o mundo foi colocado sob uma boa estrela que ofuscará todas as outras coisas”.

RENOVAÇÃO FAMILIAR PÓS-NATAL

As pessoas que vivenciaram tudo isso, por muito tempo ainda refletiram sobre estas palavras misteriosas.

“ALEGRIA DA VIDA”

Recordamos os doze meses que passaram, recordamos as horas felizes, as horas de estrelas, nas quais experimentamos profunda alegria… O que experimentei em felicidade e alegria na minha vida no ano que passou ficou inesquecível em minha alma? Provavelmente havia também acontecimentos tristes dos quais devemos dizer: “Não conseguíamos mais sorrir”. Com a alegria se misturavam sofrimento e aflição, amargura e tristeza. Queremos hoje lembrarmos mais uma vez de todas as horas tristes, das horas difíceis deste ano…

Como venci a tristeza? Quem se colocou a meu lado para ajudar-me? Quem me compreendeu? Quem me ajudou? Que bom quando nós – como o fez a alegria da vida – formos ao encontro do Menino Jesus, aquele que nos ama, que se tornou homem por amor de nós para partilhar conosco de nossa vida.

A alegria da vida disse junto ao presépio: “Está frio no mundo, talvez a veste de palhaço possa aquecer-te”. Que bom quando, apesar do próprio sofrimento, conseguimos repartir com os outros o manto da misericórdia. Somente assim é derretido o gelo do egoísmo, e o frio da falta de sensibilidade é afastado. Somente assim encontramos novamente a alegria da vida. Quando experimentamos tais acontecimentos e os levamos conosco, eles se tornam orientação para o novo ano.

“O TEMPO”

O tempo da vida nos foi presenteado. Temos tempo, realmente? A figura do tempo está triste. Ela precisa confessar: “Em si, quase já não existo”. “Quantas vezes no decorrer do ano dizemos: Não tenho tempo”.

A figura do tempo presenteia ao Menino uma ampulheta O com o excelente conselho: “Este relógio, deve ser para ti um sinal de que sempre tens tempo suficiente para presenteá-lo a outros”.

Jesus compreendeu estas palavras e as viveu. Não podemos imaginar Jesus com uma grande agenda cheia de datas. Bem, deve existir ordem. A organização do tempo está a serviço dos homens. Jesus tinha tempo. Ele tomou-se tempo. Ele tomou tempo para presenteá-lo.

Quantas vezes dizemos: “Não tenho tempo”…? Talvez isto queira dizer: não tenho tempo para você. Não é assim: para aquilo que é importante para nós, para o que gostamos, temos tempo? O tempo é o mais precioso, um bem irrecuperável do qual podemos dispor. O tempo não preenchido é um tempo vazio.

Um propósito muito bom poderia ser o seguinte: não queremos dizer do modo superficial: não tenho tempo. Olhando para o presépio podemos dizer-nos: Deus se tomou tempo de tornar-se Criança, 30 anos permaneceu em Nazaré, viveu numa aldeia insignificante, num país relativamente pequeno, conviveu com poucas pessoas, curou doentes, fez pregações… Mas o tempo que ele dedicou aos homens multiplicou-se, assim ainda que hoje podemos sentir sua presença.

“O AMOR”

Pensemos hoje nisso: Que feridas me foram causadas neste ano?… Talvez feridas que eu mesma me causei por minha teimosia ou que outros me causaram porque não me compreenderam? Eu sei perdoar tudo nesta hora?

Podemos ir a Jesus com todas as nossas feridas. Iniciaremos, então, o novo ano, ou curadas ou consoladas. Queremos iniciar o novo ano como pessoas que amam e nunca deixam do seu amor.

ENFIM

A história termina com a promessa; “Por causa desta Criança o mundo foi colocado sob uma boa estrela que ofuscará todas as outras coisas”.

PENSE COM CARINHO

Esta Criança é o Menino Jesus de Belém. Ele diz: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não anda nas trevas, mas terá a luz da vida”. A este Jesus podemos entregar tranquilamente o ano de 2022 e com isso toda a nossa vida.

Nunca se esqueçam do palhaço, do tempo e do amor!

Danielly da Silva Araújo
Formação: Pedagoga/ Pós-graduada em Gestão das Organizações Sociais/  Psicopedagogia (em curso)/ MBA em Liderança e Coaching na Gestão de Pessoas (em curso).
Atuação: Gestora de Escola de Educação Infantil/ Vice-diretora de Escola de Educação Especial
Influencer Digital – autora do conteúdo Família em Construção
Redes Sociais: Instagram: daniiaraujjo_ / Facebook: Danielly Araújo / Página Facebook  “Família em Construção”.

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