A Defesa Civil de Lagoa Santa marcou presença na Conferência dos Atingidos pela Barragem de Brumadinho, um evento de profundo significado realizado em memória dos seis anos do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, que devastou a cidade no dia 25 de janeiro de 2019. A tragédia, considerada um dos maiores desastres ambientais e humanos do Brasil, vitimou 272 pessoas e deixou marcas profundas nas comunidades atingidas.
A conferência reuniu representantes de várias cidades, organizações sociais e familiares das vítimas para refletir sobre as demandas urgentes de reparação e justiça. O evento reforçou a necessidade de um compromisso permanente com os direitos das vítimas e a recuperação integral das áreas impactadas. A presença da Defesa Civil de Lagoa Santa foi um sinal claro de solidariedade e apoio, destacando o papel fundamental da cooperação regional no fortalecimento das ações de prevenção, resposta e suporte contínuo às populações vulnerabilizadas.
A importância da união regional pela justiça
Durante a conferência, ficou evidente que o desafio de garantir a reparação e a dignidade das comunidades afetadas exige uma atuação integrada entre municípios. A colaboração entre as coordenadorias de Defesa Civil é essencial não apenas para respostas emergenciais, mas também para o desenvolvimento de estratégias de longo prazo voltadas ao apoio psicológico, econômico e social dos atingidos.
Brumadinho, seis anos após o desastre, ainda vive o luto e o sofrimento de famílias que aguardam justiça. A lentidão no processo de reparação acentua a dor e demanda um esforço coletivo para que a memória dessa tragédia se transforme em ação. A luta por direitos e reparação precisa ser uma prioridade contínua, e cada município, ao estender a mão, contribui para manter viva a esperança de um futuro mais justo.
Compromisso com a memória e a ação
A participação de Lagoa Santa reforça que a luta por justiça transcende fronteiras e que o fortalecimento das redes de solidariedade pode mudar realidades. A memória do desastre não deve ser apenas lembrada em datas marcantes, mas transformada em um compromisso contínuo de ação e respeito à dignidade das comunidades afetadas.
Em momentos de reflexão como a Conferência dos Atingidos, a presença de órgãos como a Defesa Civil simboliza não apenas apoio, mas também a determinação de que a dor das vítimas jamais será esquecida. A união de esforços em nome da justiça e da segurança é o caminho para que tragédias como a de Brumadinho não se repitam e para que as cicatrizes deixadas sejam, finalmente, curadas pela reparação devida.