As novas tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio entraram em vigor nesta quarta-feira, 12 de março, gerando uma série de repercussões internacionais. A medida, que visa proteger as indústrias americanas, afetará diversos países, incluindo o Brasil, segundo maior fornecedor de aço para os EUA, além de outros grandes exportadores do setor, como China, Japão e União Europeia.
Com a decisão de adotar tarifas universais, sem exceções, o governo americano impacta diretamente o mercado de metais essenciais para indústrias como a automotiva, aeronáutica e petroquímica. A imposição dessas tarifas, que agora se acumulam com tarifas já existentes, poderá gerar uma série de ajustes nas cadeias de fornecimento globais, com os países exportadores buscando alternativas para minimizar os danos econômicos.
Enquanto a União Europeia e a China já manifestaram insatisfação com as tarifas, implementando medidas retaliatórias e alertando sobre os riscos para o sistema comercial multilateral, o Brasil também será afetado, com previsões de interrupções nas exportações de alumínio e aço. A expectativa é que, com a adoção de tarifas adicionais, o comércio entre os países sofra uma desaceleração, com um reflexo negativo nas economias locais.
A medida também levanta preocupações sobre o impacto econômico para os Estados Unidos, especialmente com os temores de uma possível recessão e o aumento da inflação, o que pode afetar tanto os consumidores quanto os investidores. O mercado financeiro global já reagiu, com quedas nas bolsas de valores, refletindo a incerteza econômica gerada pela aplicação das novas tarifas.
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Fonte: AFP
