A ansiedade é uma resposta natural do corpo diante de situações de medo, estresse ou expectativa. No entanto, quando se torna intensa, frequente e começa a prejudicar a rotina, ela pode evoluir para um transtorno e exigir atenção profissional.
Sintomas físicos da ansiedade
Durante uma crise ou em quadros persistentes, a ansiedade pode gerar sintomas físicos reais, causados pela ativação do sistema nervoso simpático — responsável por preparar o corpo para situações de ameaça. Os sinais mais comuns incluem:
- Coração acelerado (taquicardia)
- Respiração curta e ofegante
- Tensão muscular
- Mãos frias ou suando
- Sensação de falta de ar
- Tontura ou sensação de desmaio
- Aperto no peito
- Enjoo, vômito ou diarreia
- Formigamento em membros
Sintomas mentais e emocionais
No campo psicológico, a ansiedade também se manifesta por meio de:
- Medo constante, mesmo sem causa evidente
- Pensamentos negativos repetitivos (ruminação)
- Dificuldade de concentração
- Irritabilidade
- Insônia
- Sensação de que algo ruim vai acontecer
- Falta de motivação para realizar atividades simples
Quando a ansiedade vira transtorno?
A ansiedade passa a ser considerada um transtorno mental quando interfere significativamente na vida pessoal, social ou profissional. Os principais tipos são:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
- Fobia social
- Síndrome do pânico
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)
- Agorafobia
Cada um exige diagnóstico e tratamento individualizado, conduzido por um profissional de saúde mental.
Impacto da ansiedade no trabalho
O Brasil registrou, em 2024, mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, sendo 141 mil por ansiedade — o maior número da última década, segundo o Ministério da Previdência. Entre os fatores apontados estão a sobrecarga de trabalho, o aumento do custo de vida e os impactos da pandemia.
O que fazer durante uma crise de ansiedade
Em momentos de crise, especialistas recomendam:
- Reconhecer e nomear a emoção
- Respirar lentamente (inspirar pelo nariz e expirar pela boca)
- Evitar pensamentos catastróficos e questionar a realidade das suposições negativas
- Fazer atividades simples que demandem atenção, como ouvir música ou caminhar
Quando procurar ajuda
Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, causarem sofrimento frequente ou interferirem na rotina, é essencial buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos ou ambos, conforme avaliação clínica.
Cuidar da saúde mental é fundamental. Não ignore os sinais — ansiedade tem tratamento e o primeiro passo é pedir ajuda.
Crédito da imagem: Freepik
Fonte: g1.globo.com
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