O coelhinho da páscoa vai ter trabalho para economizar neste ano. Apesar dos produtos típicos da data registrar um aumento médio de 3,93%, em comparação com o ano passado, alguns itens subiram até 21,50%.
Uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro da Economia da Fundação Getulio Vargas mostrou que os produtos utilizados para servir a mesa ficaram ainda mais caros.
Dos itens que mais subiram, o record foi o da couve (21,50%), seguida da batata-inglesa (18,43%), sardinha em conserva (16,44%), azeite (15,63%), azeitona em conserva (14,38%) e bacalhau (11,50%).
O pescado subiu 8,33% e os ovos ficaram 9,89% mais caros. Especialistas da FGV acreditam que os preços desses itens tradicionais pode subir mais ainda.
Mesmo com o encarecimento, os alimentos registraram uma elevação abaixo da inflação acumulada entre abril de 2021 e março de 2022 pelo IPC-M da FGV.
Recuo no preço do arroz
Indispensável na mesa do almoço, o arroz registrou uma queda de 12,20% no valor, o que ajudou a diminuir o preço do conjunto de itens.
Eliminando apenas o arroz da cesta, a inflação do conjunto de alimentos usados nas refeições de páscoa seria de 9,79%, ligeiramente acima da inflação registrada no IPC.