A família de um garotinho de 15 anos pede ajuda. Diagnosticado aos 10 anos com um tumor gravíssimo no cérebro, o adolescente Vinícius Brandão Souza Lima precisa de um tratamento único para se salvar. O procedimento, no entanto, só é feito fora do Brasil e custa R$ 650 mil.
Se não bastasse esse desafio, Vinícius ainda precisou enfrentar 90 dias internado após contrair COVID-19 – e só foi salvo graças à ECMO (Membrana de Oxigenação Extracorpórea): um tipo de fisioterapia respiratória que funciona como uma espécie de coração e pulmão artificiais.
O início
Tudo começou com uma suspeita de gripe, no Natal de 2016. Porém, o garoto não apresentava melhora e resolveram levá-lo até o hospital. A médica deu o diagnóstico de uma sinusite, mas o antibiótico receitado não fazia efeito. Tempos depois, o pescoço de Vinícius começou a entortar.
O garoto, então, voltou ao hospital, onde o pediatra que estava de plantão descartou a sinusite e solicitou uma tomografia, diagnosticando o tumor. Desde 2017, Vinícius já foi submetido a três cirurgias para a retirada.
COVID-19
Passou por radioterapia e quimioterapia e, em 2021, testou positivo para COVID-19. Ficou em estado grave, chegou a ficar 90 dias internado e teve que ser submetido ao tratamento com pulmão artificial (ECMO).
Recentemente, em uma das ressonâncias de controle, foi descoberto que o tumor voltou a crescer e os riscos de uma nova cirurgia são muito altos. A família foi orientada a usar um tratamento com prótons, porém esse tratamento só existe fora do Brasil e pode custar mais de R$ 1 milhão. Em um hospital de Madri, a família conseguiu um orçamento de R$ 650 mil.
Força e otimismo
“Ele tenta lidar com a situação da melhor maneira possível, sabendo que isso tudo vai passar e que ele vai ficar bem. Ele já passou por coisa pior. A COVID foi uma situação que quase o levou. Se não fosse a utilização da ECMO (Membrana de Oxigenação extracorpórea), ele não teria sobrevivido”, diz Alessandra Brandão Souza e Lima/Arquivo pessoal, mãe do Vinícius.
“Então a gente acredita muito nesse tratamento que estamos tentando fazer agora, esse tumor não vai voltar mais. Ele vai ficar curado. Temos total conviccção que ele vai ficar bem”, finaliza Alessandra.