Pouco tempo após ser condenado pela justiça italiana pelo crime de violência sexual de grupo, o jogador Robinho, de 38 anos, vive uma rotina ainda mais isolada do que antes. Já que não pode ser submetido à extradição, o ex-jogador de Santos e Atlético está livre no Brasil.
Ultimamente, Robinho passa os dias em sua mansão localizada no condomínio de luxo Jardim Acapulco, no Guarujá (SP). Em contrapartida, o atleta também não consegue sair do Brasil porque a Itália encaminhou o mandado de prisão internacional do paulista.
Robinho recluso
O jogador também possui uma residência em Santos. Porém, prefere a estadia no Guarujá em função de maior privacidade no condomínio. Além disso, o atleta não atualiza suas redes sociais há algumas semanas e não aparece em público na cidade. A última foto postada por Robinho é datada de 31 de dezembro do ano passado, durante uma festa de Réveillon com sua família.
Segundo o UOL Esporte, o atacante compareceu ao barbeiro e praticamente não trocou palavras com as pessoas no estabelecimento. Segundo informado ao portal por uma pessoa que estava presente no momento, Robinho “não deu um sorriso”.
Até meados do ano passado, Robinho costumava jogar futevôlei na praia, no Canal 6 de Santos. Porém, já transferiu a prática do esporte à quadra particular em sua casa localizada no Guarujá.
Pedido de extradição
Nesta semana, o Ministério Público de Milão encaminhou ao Ministério da Justiça o pedido de extradição e o mandado de prisão internacional de Robinho, ex-atacante do Santos e do Atlético. O atleta e um amigo foram condenados a 9 anos de prisão por participarem do estupro coletivo contra uma jovem em janeiro de 2013, quando Robinho ainda atuava pelo Milan.
A condenação de Robinho
No último dia 19 de janeiro, a terceira e última instância da justiça italiana julgou e condenou, de forma definitiva, o jogador Robinho a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual de grupo contra uma mulher de origem albanesa. O crime ocorreu numa boate na cidade italiana de Milão.
No dia do julgamento final, a defesa do jogador de 37 anos apresentou o último recurso que tinha direito, que foi negado pela justiça do país. O ex-atacante de Santos e Atlético foi condenado juntamente com seu amigo Ricardo Falco.
Relembre
O caso ocorreu em uma boate de Milão, em janeiro de 2013. Além de Robinho e Falco, outros quatro brasileiros teriam participado, segundo a justiça italiana. De acordo com a vítima, a violência sexual teria acontecido no camarim utilizado pelo músico Jairo Chagas.
Ela disse que ficou muito embriagada e foi levada para o camarim por um amigo do jogador, que tentava beijá-la forçadamente. Lá, os outros homens envolvidos teriam aparecido e se aproveitado que a moça não conseguia ficar em pé e estava muito desorientada. A perícia encontrou material biológico de Ricardo Falco nas roupas da jovem.
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