Em busca da excelência no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e dos serviços prestados à sociedade mineira, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) segue em uma estrada sólida, pavimentada pelo conhecimento e pela inovação. Nesse sentido, o CBMMG passou a adotar, recentemente, uma versão aprimorada do protocolo de APH exercido na corporação. Dentre os diversos temas abordados, a Restrição do Movimento da Coluna (RMC) ganha destaque no cenário nacional.
A RMC é uma ruptura com antigas metodologias de trabalho e não reflete apenas em uma preferência da instituição, mas, sim, uma necessidade. Estudos científicos realizados em todo o mundo, nas últimas décadas, têm apontado que a “imobilização” em prancha rígida e o uso de colar cervical, realizados de forma indiscriminada em vítimas de trauma, podem trazer malefícios à saúde.
Pode-se dizer que RMC se divide em duas fases: a avaliação quanto à necessidade de se restringir a coluna de uma vítima de trauma e, sendo necessário, escolher a melhor técnica a ser aplicada para isso. Nesse cenário, outros equipamentos como a maca tipo colher e a maca a vácuo podem se adaptar melhor ao estado da vítima. A utilização da maca retrátil como dispositivo de restrição da coluna vertebral, desassociada da prancha rígida, também.
Em busca da convergência com unidades de saúde
O CBMMG também pretende estreitar a interação com os profissionais das unidades de saúde, que são os responsáveis por recepcionar essas vítimas, após o atendimento no local do acidente, para que juntos, possam realizar um trabalho sinérgico em prol da sociedade.
Em dezembro de 2020, o Corpo de Bombeiros se reuniu com agentes de saúde do estado para discutir o assunto. Na ocasião, foi possível expor os estudos e a metodologia de trabalho pretendida. Agora, a corporação busca disseminar o conhecimento da nova prática para outras regiões do estado que desconhecem as novas alternativas de atendimento pré-hospitalar e assim, oferecer melhores condições de socorro em cada situação.