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Cresce número de pagamentos no cartão por aproximação; saiba se proteger

Por Dentro De Tudo:

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Está crescendo o uso de cartão por aproximação, mas você sabe os cuidados necessários para não cair em golpes e se proteger? No pagamento por aproximação, o cliente libera o gasto ao encostar o chip do cartão no leitor da máquina, sem precisar digitar a senha (dependendo do valor). Veja dicas de especialistas.

Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os pagamentos por aproximação saltaram de 19,4% em setembro de 2021 para 37,7% em setembro de 2022. A previsão é que chegue à metade das transações ainda neste ano. Há dois anos, representava apenas 3,9%.

Marcelo Nagy, perito digital e professor de forense computacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que existem precauções básicas que todo consumidor deve ter para se proteger. Confira:

1) Limite do valor da transação: Não há uma regra única, mas os bancos costumam estabelecer um limite máximo de até R$ 200 para pagamentos por aproximação sem senha.

Segundo Nagy, o consumidor deve definir um valor máximo em que são permitidas as transações por aproximação sem senha. Caso o cliente opte por limitar a R$ 50, por exemplo, só serão liberadas compras por aproximação até esse valor. Caso a conta seja mais alta, será exigido senha. Assim, é possível evitar prejuízos altos caso o cartão caia na mão de terceiros.

Se o banco não permitir alterar o limite máximo para transações por aproximação, o consumidor pode pedir para desabilitar a função.

2) Observe o valor no visor da máquina. A Abecs recomenda que, antes da compra, o consumidor olhe sempre para o valor da compra no visor da máquina e confira as informações.

Caso a máquina esteja com o visor quebrado, não compre. Só aproxime o cartão depois de confirmar o valor e não entregue o cartão nas mãos de outra pessoa.

3) Avalie contratar um seguro. Nagy sugere que os consumidores considerem contratar o serviço antifurto para o cartão. Assim, caso o cartão seja furtado ou roubado, basta fazer um boletim de ocorrência e acionar o seguro.

O que dizem os grandes bancos

Bradesco afirma que segue a padronização da indústria de pagamentos que autoriza transações por aproximação de até R$ 200. O cliente pode ativar ou desativar o recurso e até mudar o valor.

Segundo o Bradesco, outra medida de segurança é que o cartão é entregue bloqueado ao cliente. Para utilizá-lo, é necessário realizar o desbloqueio pelos canais de atendimento. Para liberar o uso do pagamento por aproximação, é preciso que o cartão esteja desbloqueado e com a primeira transação realizada com chip e senha.

Santander também afirma que segue a padronização e que prevê um limite de pagamento de até R$ 200. Esta função está habilitada desde o primeiro uso. O usuário pode optar por bloquear esta funcionalidade pelos canais de atendimento ou alterar o valor.

Banco do Brasil afirma que seus cartões também têm limites de R$ 200 no pagamento por aproximação. O cliente pode ativar ou desativar no app Ourocard, WhatsApp BB, pela central de relacionamento ou nas agências. Os limites podem ser alterados pelo cliente.

Caixa Econômica afirma que compras por aproximação de até R$ 200 não exigem o uso de senha e que o cartão vem bloqueado para uso em transações por aproximação.

O desbloqueio é realizado após a primeira compra realizada partir da leitura do chip e uso da senha nas maquininhas. Após habilitação, o cliente poderá ativar ou desativar a função pagamento por aproximação por meio do Internet Banking ou em uma agência da Caixa.

Os limites de compras são definidos após análise de critérios de segurança do banco. Se o valor for maior que R$ 200, ou se forem feitos mais de 20 pagamentos por aproximação no dia, ou o valor somado das compras superar R$ 3.000, será exigida a senha.

Banco Itaú informou que o limite para compras presenciais com cartão sem senha é de R$ 200. Para valores acima disso, é solicitada a digitação de senha, sendo que não existe limite específico para este tipo de transação.

Fonte: UOL.

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