Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta) apontou que 80% dos trabalhadores do setor de eventos no Brasil atuam de forma informal, número muito superior à média nacional de 36%, segundo dados do IBGE. A informalidade no setor é agravada pela sazonalidade dos serviços e pela predominância de pequenas empresas que contratam temporários sem registro formal.
A Abrafesta defende a criação de um regime de Microempreendedor Individual (MEI) específico para o setor de eventos, visando formalizar milhões de profissionais, como garçons e montadores de equipamentos, que atualmente atuam sem direitos trabalhistas. O projeto pode beneficiar mais de 8 milhões de trabalhadores, trazendo dignidade e melhorando a empregabilidade no país.
Segundo Ricardo Dias, presidente da Abrafesta, a alta informalidade também impacta a qualificação da mão de obra e dificulta o reconhecimento da importância do setor na geração de receitas e desenvolvimento regional.