Que notícia boa! Um homem foi curado de diabetes após um tratamento experimental com células-tronco. A notícia boa saiu na prestigiada revista científica britânica Nature. (veja abaixo)
Ele sofria de diabetes tipo 2 há 25 anos e depois do procedimento não toma insulina há quase 3 anos, mais precisamente 33 meses.
Isso aconteceu depois de receber um transplante regenerativo de células de ilhotas, que são as células no pâncreas que produzem insulina, o hormônio responsável por controlar os níveis de glicose no sangue.
Como conseguiram
A pesquisa foi feita com cientistas do Centro de Ciência de Células Moleculares da Academia Chinesa de Ciências e o nome do paciente foi preservado.
Yin Hao, pesquisador líder da equipe e diretor do Centro de Transplante de Órgãos do Hospital Shanghai Changzheng, disse que eles pegaram as células mononucleares do sangue do próprio paciente e usaram métodos existentes para reprogramá-las de volta em células-tronco pluripotentes.
Depois o material foi injetado no pâncreas do homem.
“Nossa tecnologia amadureceu e ultrapassou limites no campo da medicina regenerativa para o tratamento do diabetes”, disse Yin ao China Daily.
O paciente
O homem que recebeu o tratamento experimental fazia várias injeções de insulina diariamente, além de ter feito um transplante de rim.
Depois de receber as células-tronco fabricadas em 2021, ele ficou sem insulina externa durante 11 semanas, e os traços da doença começaram a desaparecer.
“Os exames de acompanhamento mostraram que a função das ilhotas pancreáticas do paciente foi efetivamente restaurada e que sua função renal estava dentro da normalidade”, disse Yin.
“Tais resultados sugerem que o tratamento pode evitar a progressão das complicações diabéticas.”
O artigo foi publicado na Cell Discovery, da revista Nature, em 30 de abril.
Os autores disseram que os próximos estudos devem explorar a farmacologia de medicamentos que possam fornecer equivalentes disponíveis no mercado para o transplante de ilhotas.
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A doença
A diabetes, particularmente a tipo 2 – que pode se desenvolver devido a más escolhas alimentares e de estilo de vida – é uma das doenças não transmissíveis mais prevalentes no mundo.
Por isso, as pessoas ficam incapazes de produzir a sua própria insulina e, por isso, sofrem de problemas renais, cegueira, amputação e problemas cardiovasculares.
Mas esta nova descoberta, que surge após 10 anos de pesquisas e testes, pode mudar o paradigma da doença.