O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo, ocorrendo quando a circulação de sangue no cérebro é interrompida. O tempo em que o cérebro fica sem oxigênio é crucial, pois quanto mais prolongado, maior o risco de sequelas graves. De acordo com o neurologista Dr. Gabriel Pereira Braga, coordenador do Serviço de Neurologia do Hospital Unimed Campo Grande, o AVC pode afetar qualquer faixa etária, desde crianças até idosos, embora seja mais prevalente a partir dos 60 anos.
Dr. Gabriel destaca um aumento preocupante dos casos entre pessoas mais jovens e ativas economicamente, atribuindo isso à obesidade, mau controle de fatores de risco, consumo de álcool e drogas, além do uso de terapias hormonais sem orientação médica. O AVC isquêmico é o tipo mais comum, representando cerca de 85% dos casos, e ocorre quando uma artéria cerebral é bloqueada, resultando na morte de células cerebrais. Por outro lado, o AVC hemorrágico acontece devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, causando sangramento no cérebro.
O neurologista enfatiza que cada tipo de AVC exige um tempo específico para tratamento, alertando que quanto mais rápido o atendimento, melhor será o prognóstico e menores as chances de sequelas. O Hospital Unimed Campo Grande possui um Serviço de Neurologia preparado para acolher rapidamente os pacientes com suspeita de AVC, contando com uma equipe de neurologistas e neurocirurgião disponíveis para atendimentos emergenciais, em conformidade com os protocolos da ONA e do programa Angels, que certifica hospitais pela excelência no atendimento neurológico de urgência.
No Dia Mundial de Combate ao AVC, o Hospital Unimed Campo Grande reforça a importância do atendimento rápido e qualificado. Os sintomas de AVC podem ser facilmente reconhecidos e requerem ação imediata: fraqueza ou dormência em um lado do corpo, dificuldade para falar ou compreender, alterações na visão, dor de cabeça súbita e intensa, tontura ou perda de equilíbrio. Dr. Gabriel alerta que muitas pessoas confundem esses sintomas com epilepsia, rebaixamento de consciência ou infecções, tornando fundamental o reconhecimento adequado dos sinais e a solicitação imediata de ajuda de emergência.
Além disso, certos fatores aumentam o risco de AVC, incluindo hipertensão arterial, fibrilação atrial, diabetes, tabagismo, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, depressão e ansiedade. O AVC pode ser prevenido com cuidados simples, como a adoção de hábitos saudáveis e acompanhamento médico regular. Medidas importantes incluem a redução do consumo de sal, prática de atividade física por pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana, moderação no consumo de bebidas alcoólicas, controle de doenças crônicas e a observância rigorosa do tratamento para fibrilação atrial, quando indicado.
Médica Responsável: Dr. Gabriel Pereira Braga, inscrito no CRM – MS 9533 / RQE 5355.
Fonte: g1 (Assessoria)
















