Com a chegada do Carnaval, o iFood começou uma campanha de prevenção contra golpes virtuais e físicos. O objetivo é alertar os consumidores sobre os tipos de enganação que podem ocorrer por fora do aplicativo, com atenção especial para o “golpe da maquininha”.
Por meio do portal e das redes sociais, o iFood vem divulgando dicas para utilizar o aplicativo com segurança e não cair nas armadilhas de golpistas.
O iFood ainda informa que tem atuado de forma preventiva, investindo em inteligência e gestão de riscos para o combater qualquer tipo de tentativa de fraude ou estelionato, por exemplo.
“A empresa um time interno especializado e dedicado para acompanhamento de atividades suspeitas em todo o país, e a tecnologia é utilizada para averiguação de dados, com a utilização de diferentes processos que permitem evitar e/ou direcionar em caso de qualquer suspeita”, informa.
Para o combate a golpes e fraudes, a plataforma também encaminha todos os casos confirmados para as devidas investigações das autoridades policiais. Ainda conforme a plataforma, isso tem permitido a identificação de associação criminosa e instauração de inquérito de forma mais rápida e precisa.
O golpe da maquininha
De acordo com o iFood, o golpe da maquininha se dá, principalmente, por meio de pessoas que se passam por entregadores. Esses golpistas entram em contato com o cliente pelo chat ou por telefone e diz que houve um problema no pedido, como um acidente sofrido pelo entregador ou problemas com a moto.
Nessa conversa, ele afirma, por exemplo, que será preciso acionar outro entregador. Para isso, ele diz que o cliente terá de pagar uma taxa extra no ato da entrega. O problema é que a maquininha chega adulterada e cobra um valor muito superior ao informado pelo suposto entregador.
Ainda segundo o iFood, isso pode acontecer de duas maneiras: o visor da máquina pode ter sido adulterado ou o golpista tem um aplicativo instalado no celular para receber um valor diferente do informado.
Como os números foram adulterados, o cliente fica impossibilitado de verificar quanto foi efetivamente lançado e acaba autorizando o pagamento.
Em novembro do ano passado, um casal de Belo Horizonte perdeu R$ 4507 ao cair no golpe. Na ocasião, eles receberam uma ligação do suposto restaurante informando que houve um problema com o entregador do iFood e que o estabelecimento enviaria um motoboy “particular”, cobrando R$ 7 (relembre aqui).
Segurança
Por isso, a empresa adverte: “Ao optar pelo pagamento online, por exemplo, em nenhuma hipótese é exigido seja por telefone, mensagem ou verbalmente o pagamento de taxa extra presencial, no momento da entrega do pedido”.
Se o consumidor receber uma mensagem no chat ou por telefone dizendo que será preciso pagar uma taxa extra para receber a comida, a orientação é cancelar o pedido e informar a tentativa de golpe via chat no aplicativo.
No caso de transações envolvendo pagamento por meio de cartão, o iFood lembra que é importante conferir o valor no visor da máquina de pagamento e não inserir a senha caso o aparelho não exiba claramente o valor.
“É fundamental informar o iFood pelo chat imediatamente, para que a empresa possa avaliar o que aconteceu. E, se for o caso, desativar o cadastro do suposto entregador, com base nos Termos e Condições da plataforma”, explica Vanessa Avena, coordenadora de operações da empresa.
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