O Ministério da Saúde alertou estados e municípios para intensificar a vigilância em saúde quanto à transmissão vertical da Febre Oropouche, que ocorre da mãe para o feto. A medida foi adotada após a detecção de anticorpos do vírus em casos de microcefalia e abortamento pelo Instituto Evandro Chagas. Embora a presença do vírus tenha sido confirmada, não há comprovação de que ele cause morte ou malformações neurológicas.
Entre as recomendações para grávidas estão: coleta de amostras, evitar áreas com insetos transmissores, instalar telas em portas e janelas, usar roupas que cubram o corpo e aplicar repelente. Em 2023, a detecção de casos de Oropouche foi ampliada nacionalmente.
A Febre Oropouche, causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense, apresenta sintomas semelhantes a outras infecções virais, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, tontura, dor nos olhos, calafrios, náuseas e vômitos. Em 60% dos casos, sintomas como febre e dor de cabeça podem durar até duas semanas. Não há tratamento específico, e a prevenção é focada na proteção contra mosquitos transmissores.