Na noite desta quarta-feira (15), a comunidade da Quinta do Sumidouro se reuniu no salão paroquial para discutir as demandas locais e os próximos passos na luta por melhorias no Parque Estadual do Sumidouro, em Pedro Leopoldo. O encontro reuniu moradores, lideranças comunitárias, representantes de movimentos sociais e os mandatos dos vereadores Gael Silveira e Cynthia Salomão, que vêm acompanhando de perto o tema.
Participaram também Helon Brazil, representante da comunidade no Conselho Consultivo do Parque Estadual do Sumidouro, Gisele Reis, da Associação Cultural e Esportiva do Carste de Minas Gerais (ACEC-MG) — entidade pioneira no processo de escuta e articulação das comunidades — e o pesquisador Adualdo da Silva, que contribuiu com reflexões sobre o valor histórico, ambiental e cultural do território.
O encontro teve como objetivo prestar retorno à comunidade sobre os desdobramentos da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e planejar novas estratégias de mobilização em defesa dos direitos das comunidades que vivem no entorno do parque.
Entre as deliberações, ficou definida a criação de grupos de trabalho compostos por moradores, que irão atuar continuamente na elaboração de propostas e no acompanhamento das ações junto aos órgãos públicos e à concessionária responsável pela administração do parque. Também foram debatidas formas de garantir a valorização das comunidades tradicionais, a transparência na gestão da unidade de conservação e o acesso justo ao território.
Para o vereador Gael Silveira, a reunião reforça o papel essencial da participação popular na defesa do patrimônio natural e cultural da região.
“O que estamos construindo é coletivo. A comunidade da Quinta do Sumidouro tem o direito de ser ouvida e de participar das decisões que afetam o seu território”, destacou o parlamentar.
A atividade simbolizou mais um avanço na organização popular em torno do Parque Estadual do Sumidouro, reafirmando o compromisso das comunidades locais com a preservação ambiental, a memória histórica e a justiça social no uso e gestão do território.