Morango do amor: confeiteira vende 1,5 mil doces e fatura mais de R$ 30 mil em menos de um mês

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Uma sobremesa simples, mas visualmente encantadora e com sabor irresistível, virou sucesso nas redes sociais e impulsionou os lucros de confeiteiras em todo o Brasil. Em Santo Antônio de Jesus, no interior da Bahia, a confeiteira Claudiane Santana, de 33 anos, faturou mais de R$ 30 mil em apenas 15 dias com a venda do popular “morango do amor” e cursos online de preparo da iguaria.

A receita, que viralizou nas redes, combina morango fresco com recheio cremoso — como brigadeiro ou doce de leite — envolto em uma crosta de caramelo vermelho crocante. Claudiane conta que conheceu o doce pela internet e decidiu testar o potencial de vendas. A primeira produção, com 50 unidades, esgotou em apenas cinco minutos após ser anunciada em um aplicativo de entrega.

“Foi uma resposta imediata. Vi ali que era uma tendência muito acima da média, diferente de outras modas que já tinham passado”, afirmou.

Desde então, a confeiteira já produziu mais de 1.500 unidades, com dias em que chegou a fabricar 300 morangos para atender à alta demanda. Cada unidade é vendida por R$ 18. O doce não só aumentou as vendas, mas também atraiu novos clientes e seguidores. Em um único vídeo postado em seu perfil, Claudiane alcançou 6,1 milhões de visualizações. Atualmente, já são 300 mil seguidores acompanhando suas receitas e dicas.

Além das vendas, ela aproveitou o momento de visibilidade para lançar cursos rápidos voltados a empreendedores da confeitaria que desejam aprender a técnica do morango do amor. O sucesso das aulas contribuiu significativamente para o faturamento da empresa, que hoje conta com três confeitarias espalhadas por Santo Antônio de Jesus.

A história de Claudiane é marcada pela superação. Em 2018, enfrentando dificuldades financeiras e sem emprego, decidiu investir o pouco que tinha na produção de doces. Assim nasceu a “Anne Cakes”, que hoje se consolida como referência local na confeitaria artesanal.

Apesar de a escassez da fruta e o aumento dos preços começarem a impactar as vendas, Claudiane acredita que a “febre do morango” deve durar, ao menos, mais 15 dias.

“Enquanto houver procura, o morango do amor vai continuar no cardápio”, garante a confeiteira.

Foto: Arquivo Pessoal

Fonte: G1

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