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Pente-fino descobre 77 mil indícios de irregularidades em cadastros do auxílio emergencial de Minas

Por Dentro De Tudo:

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Um pente-fino no cadastro para recebimento do auxílio emergencial mineiro, o Força-Família, identificou mais de 77,5 mil inscrições com indícios de irregularidades. Se os benefícios tivessem sido pagos, os prejuízos aos cofres do Estado chegariam a R$ 18 milhões. Os números foram divulgados pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE).

O levantamento foi feito pelo órgão com o apoio das controladorias-Geral do Estado (CGE) e da União (CGU). A fiscalização encontrou 6.548 pessoas cadastradas como falecidas, quase 23 mil famílias com renda per capita acima do limite para o recebimento da ajuda e quase 48 mil candidatos com vínculo empregatício.

De acordo com o TCE, o resultado das análises foi enviado ao governo na última semana, antes do início do pagamento dos benefícios.

Superintendente de Controle Externo do Tribunal, Simone Reis destacou que a fiscalização visou a tornar o auxílio mais eficiente, contribuindo para que apenas os mineiros que se enquadram nos requisitos do programa sejam beneficiados. 

O trabalho foi possível ao cruzar as informações do CadÚnico, cadastro do governo federal para inserção em programas sociais, e dos sistemas informatizados do TCE.

Ainda conforme o órgão, apenas com as informações de pessoas que já morreram podem ser economizados quase R$ 4 milhões. Já os benefícios destinados às famílias com renda per capita acima de R$ 89, valor definido na lei estadual, estariam na casa dos R$ 14 milhões.

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