Na última quarta-feira (19), músicos, proprietários de casas de shows, bares, sítios e buffet, reuniram-se por meio de plataforma online para discutirem sobre o Decreto Municipal Nº 3.566 de 17 de janeiro de 2022 que proíbe a realização de shows, forrós, festas e inclusive eventos particulares. Um breve levantamento, já registra cerca de 100 mil reais em perdas financeiras até o dia 31/01. A pergunta que fica é: “Quem pagará esta conta?”.
O grupo liderado por músicos, acredita que não era necessário proibir a atividade, apenas limitar a quantidade de público, de acordo com o tipo do estabelecimento, e intensificar a fiscalização das medidas sanitárias. Além de Matozinhos, até o momento, somente Sete Lagoas publicou decreto de restrição, mesmo assim, para eventos acima de 600 pessoas.
Outro questionamento é que as restrições atingem somente a categoria, enquanto bancos, supermercados, igrejas, entre outros estabelecimentos continuam com aglomerações diariamente: “Novamente somos os mais prejudicados, não podemos aceitar pagar esta conta”, debate o grupo, não descartando a intenção de pedir reparação financeira na justiça.
Ao final da reunião, uma comissão foi definida a fim de dialogar e apresentar ao executivo municipal alternativas para manter a categoria em atividade, sem precisar acionar a justiça para derrubada do decreto.