Sete Lagoas chega nesta sexta-feira, 28 de janeiro, a 27.964 contaminações com a confirmação de mais 457 casos: 283 mulheres e 174 homens, aumento fruto da maior contaminação da variante ômicron e da testagem em massa realizada pela Prefeitura na UNA Sete Lagoas. Um óbito por Covid foi registrado hoje: uma mulher de 94 anos na UPA. São 625 óbitos, 3.938 pessoas sendo monitoradas, 1.658 delas em isolamento domiciliar, e 11.948 que já tiveram esse acompanhamento concluído. São 37 pacientes internados com resultado positivo e cinco aguardando resultados de exames, 54.531 testes negativos e 25.657 pessoas recuperadas.
Nove pacientes estão em UTI (seis de Sete Lagoas, um de Santana de Pirapama, um de Papagaios e um de Cordisburgo) e 34 em enfermaria (22 de Sete Lagoas, três de Capim Branco, dois de Pompéu, e os demais de Paraopeba, Santana de Pirapama, Três Marias, Papagaios, Fortuna de Minas, Funilândia e Baldim). No Hospital Nossa Senhora das Graças são 21 internados, três deles em UTI, dos quais dois do SUS. No Hospital Municipal há seis internados, sendo quatro em UTI. Na Unimed são sete internações, duas delas em UTI. Na UPA são oito em enfermaria. A ocupação de leitos UTI Covid (SUS e particular) está hoje em 60%. Considerando apenas os leitos do SUS, a ocupação está em 50%.
Epidemiologia
De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, a terceira semana epidemiológica do ano apresentou 1.241 novas contaminações por Covid-19 em Sete Lagoas. A taxa de incidência subiu de 2,66 pacientes entre os dias 9 e 16 de janeiro (semana 02/22) para 5,08 pacientes entre os dias 17 e 23 de janeiro (semana 03/2022). Na análise mensal, foram 52 óbitos em junho, julho teve 24, agosto teve 16, setembro teve três óbitos, outubro e novembro contaram com dois óbitos cada, dezembro registrou um óbito e janeiro segue com oito até o momento.
Ainda segundo a epidemiologia, desde o início da vacinação, no final de janeiro de 2021, o município registrou 532 óbitos por Covid, dos quais 71,2% eram de pessoas não vacinadas ou sem registro. Em outros casos, 10,1% tinham apenas a 1ª dose da Astrazeneca, 8,27% a 2ª dose da Coronavac, 7,9% a 1ª dose da Coronavac e 1,3% a 2ª dose da Astrazeneca. Com 1ª dose de Pfizer foram 0,37% de óbitos.
Vacinação
A Rede de Frio da Secretaria Municipal de Saúde informa que, até o momento, não recebeu as doses de reforço previstas para esta sexta-feira, 28. “Quando o Ministério da Saúde envia as doses para Minas Gerais, Belo Horizonte sempre é a primeira cidade a recebê-las. Então, sua aplicação costuma ser mais rápida na capital. Já os municípios do interior aguardam o Governo do Estado enviar as doses para as Regionais de Saúde que, por sua vez, levam um tempo para separá-las e disponibilizá-las aos municípios da região”, explica o responsável técnico de Imunização do Município, Guilherme Menezes.
“Depois que buscamos as doses na Regional de Saúde, conferimos tudo e programamos a logística de vacinação para os próximos dias, de acordo com o quantitativo de doses recebidas, entregando as doses em 19 salas de vacinação distribuídas em todas as regiões da cidade”, completa Guilherme Menezes. Assim, a Prefeitura reitera que, assim que receber as doses de reforço do Ministério da Saúde, redistribuídas pelo Governo do Estado, algumas delas com atraso superior a duas semanas, um novo cronograma será anunciado o mais rápido possível para completar o quadro de imunização da população.