Minas Gerais, maior produtor de aço bruto do Brasil, enfrenta possíveis impactos devido à recente imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço pelos Estados Unidos. O estado, responsável por cerca de 30% da produção nacional do metal, exportou em 2024 cerca de 10 milhões de toneladas, com uma parte significativa direcionada ao mercado norte-americano. A medida, que entrou em vigor em 12 de março de 2024, foi uma promessa do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e visa priorizar a indústria americana.
Especialistas apontam que, com o aumento das tarifas, as exportações brasileiras de aço podem ser afetadas, o que representa um desafio para o setor siderúrgico de Minas Gerais. A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) analisa os possíveis reflexos dessa taxação para as empresas locais, que terão que reorientar suas vendas ou, no pior cenário, reduzir a produção. A mudança nas tarifas também deve impactar tanto empresas com grande participação nas exportações para os EUA quanto aquelas com foco maior no mercado interno, gerando uma oferta maior no Brasil, o que pode reduzir preços e afetar as margens de lucro.
Com o aumento das taxas de importação de aço, a indústria brasileira busca alternativas e aguarda uma possível negociação com os Estados Unidos, na esperança de mitigar os efeitos dessa medida, que poderá reduzir a competitividade do aço brasileiro no mercado americano.
Fonte: G1
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