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Torres de apoio em obras das barragens Forquilhas I e II, da Vale, caem em Minas Gerais

Por Dentro De Tudo:

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Duas torres do sistema preparatório para obras nas barragens Forquilhas I e II, da Vale, caíram nesta sexta-feira (12), em Minas Gerais. De acordo com a mineradora, não havia funcionários no local no momento da queda.

As barragens, que estão em nível 2 de emergência, ficam no limite das cidades de Itabirito, na Grande BH, e Ouro Preto, na Região Central do estado. As estruturas vão passar pelo processo de descaracterização e pertencem à Mina Fábrica.

Segundo a Vale, a área foi isolada e os órgão competentes foram informados. A Defesa Civil de Minas Gerais disse que foi avisada sobre o ocorrido pela mineradora por volta das 16h deste sábado (13).

“A estrutura que cedeu não é para a segurança da barragem, mas sim para a segurança de quem trabalha na barragem”, explica Daniel da Mota Neri, pesquisador da Unicamp e professor do Instituto Federal de Minas Gerais, no Campus Ouro Preto.

A mineradora afirmou que as torres não atingiram as barragens e que elas não tiveram alterações nas condições de segurança. A Defesa Civil está acompanhando a situação.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou que realizou uma vistoria no local e ressaltou que o incidente não teve vítimas.

Nível de emergência

Mapa simula caminho dos rejeitos em caso de rompimento das barragens Forquilha I, II e III — Foto: Ministério Público/Divulgação

De acordo com a Agência Nacional de Mineração, em relatório publicado em outubro deste ano, as barragens Forquilha I e Forquilha II estão atualmente em nível 2 de emergência.

Isso significa que problemas encontrados nelas são considerados “não controlados” ou “não extintos” e que as estruturas precisam de novas inspeções e intervenções. Moradores que moram na chamada zona de autossalvamento foram retirados de suas casas no ano passado.

“As estruturas da empresa passam por inspeções rotineiras de campo e são monitoradas permanentemente por uma série de instrumentos e pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG)”, diz ainda a nota da Vale.

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