O ator Ary Toledo morreu na manhã deste sábado (12/10), em decorrência de uma pneumonia. O humorista de 87 anos estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 2 de outubro.
O artista já havia sido internado outras vezes com pneumonia. Em 2021, ele passou três meses acamado pelo mesmo motivo e acabou com 30% dos pulmões comprometidos.
Pneumonia
A pneumonia é uma doença inflamatória aguda que acomete os pulmões. Ela pode ser causada pela infecção por diferentes microrganismos, incluindo vírus, bactérias e fungos.
“Os idosos são mais frágeis e propensos a apresentarem pneumonias porque, geralmente, têm alguma comorbidade associada, como diabetes, obesidade, hipertensão e tabagismo”, explicou a pneumologista Gilda Elizabeth da Fonseca, médica do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Sintomas da pneumonia
Os primeiros sintomas de uma pneumonia são semelhantes aos de uma gripe comum. Eles incluem:
Febre alta;
Tosse seca ou com catarro;
Falta de ar e dor torácica;
Confusão mental;
Dor de cabeça;
Dor no corpo;
Calafrios;
Perda do apetite.
“O comprometimento pulmonar causado pelo pneumococcus pode levar à insuficiência respiratória. O pulmão adoece e não consegue fazer as trocas gasosas de forma adequada. Se não for tratado, pode ser fatal”, explicou a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia do DF, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da pneumonia é feito com a avaliação do histórico do paciente, incluindo a ocorrência anterior de outras enfermidades relacionadas ao trato respiratório.
Junto a isso, o médico faz exames clínicos, ouvindo o pulmão para rastrear ruídos que sugiram a incidência de pneumonia. Caso exista suspeita da doença, pode ser feito o raio-x de pulmão, que permite confirmar, determinar o local e a extensão da infecção.
O tratamento para pneumonia varia de acordo com a causa da infecção e a gravidade do quadro. Ele geralmente envolve o uso de medicamentos antibióticos ou antivirais e, nos casos mais graves, uso de oxigênio e fisioterapia respiratória.
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