De janeiro a julho de 2024, Minas Gerais registrou 49 casos de coqueluche, três vezes mais que os 14 casos de 2023, e o maior índice em seis anos. A doença, transmitida por gotículas de saliva, preocupa especialmente em crianças menores de um ano, onde pode evoluir para quadros graves. Especialistas apontam a baixa cobertura vacinal como um fator para o aumento.
A vacinação contra coqueluche em crianças menores de um ano atingiu 80,13% em 2024, abaixo da meta de 95%. O Ministério da Saúde reconhece um aumento global de casos, mas afirma que a doença está controlada no Brasil. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais busca ampliar a imunização e recomenda vacinação para adultos que trabalham com crianças.
Os sintomas da coqueluche incluem tosse intensa, febre e fadiga, e a doença é tratada com antibióticos.