sexta-feira, 29 de março de 2024

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Kalil convoca coletiva nesta quarta; expectativa é de volta às restrições

Por Dentro De Tudo:

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O prefeito Alexandre Kalil, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas membros do Comitê de Enfrentamento à COVID de Belo Horizonte convocaram a imprensa para uma coletiva nesta quarta-feira (26/1), às 15h, sobre o cenário da pandemia na capital.

Na última sexta (21/1),  Jackson Machado informou que a prefeitura iria  monitorar os índices de contaminação da COVID-19 para tomar qualquer decisão sobre a volta às aulas, os jogos de futebol com público e os eventos de carnaval. 

“Não queremos fechar nada. É a ultima coisa que temos. Mas se continuar assim, o comitê vai ter que sugerir medidas de restrição“, disse. “Se até quarta-feira continuar como está, pode ser que medidas restritivas sejam adotadas. Não está descartado cancelar jogos e eventos do carnaval”, acrescentou.

O Executivo da capital tem se esforçado para conter o avanço da pandemia com a aplicação de mais imunizantes na população e com a abertura de novos leitos para o tratamento exclusivo de pacientes infectados pelo coronavírus. Mas as ações, até o momento, não surtiram grandes efeitos nos balanços diários.

Ontem, mais 40 leitos de Enfermaria Covid na Rede SUS-BH. Desde o início do mês de janeiro foram abertos pelo Município 358 leitos de Enfermaria, saindo de 220 para 578, na data de ontem. 

Índices no vermelho 

As internações por COVID-19 nos leitos de UTI e enfermarias de BH não param de aumentar. A cada dia, a situação se agrava mais. Nessa segunda-feira (24/1), a taxa de ocupação de leitos de UTI atingiu a marca de 91,3%.

No último balanço, ela estava em 84,6%. Também segue no nível vermelho a taxa de ocupação nas enfermarias, 89,7% de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte. Na última sexta-feira (21/1) estava em 83,7%.

 

A doença segue avançando rapidamente pela capital. O RT, nível médio de transmissão da doença, está em 1,18. Isso significa que cada 100 pessoas transmitem e doença para outras 118. De acordo com infectologistas, o ideal é que o RT fique abaixo de 1.

 

(Com informações de Patrick Vaz)

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