A troca do diesel pela energia elétrica, a partir desta semana, em 50% das operações de solo dos voos da companhia aérea Latam, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, deve evitar a emissão de 114 toneladas de CO² (gás carbônico) por ano.
Para atender aos 10 voos diários, a empresa comprou cinco equipamentos 100% elétricos que vieram da França e demoraram quatro meses para chegar ao país. A lista inclui um rebocador, dois tratores de bagagens e duas esteiras para carregamento de bagagens.
O projeto piloto da empresa recebeu R$ 30 milhões de investimento e faz parte da estratégia de sustentabilidade anunciada pelo grupo em 2021. O Aerporto de Confins foi o primeiro do pais escolhido pela Latam para implantar o projeto de redução da emissão de CO².
Segundo o diretor de aeroportos da Latam, Derick Barboza, a meta em BH é ter 100% dos voos com operação de solo elétrica até o final de 2023.
O projeto foi feito por meio de parcerias. Enquanto a Latam investiu na exclusividade e priorização de parceiros que oferecem soluções mais sustentáveis para atender ao projeto, a Real Aviation investiu na compra dos equipamentos totalmente movidos por eletricidade.
Já a BH Airport, concessionária que administra o terminal, investiu em infraestrutura para oferecer os pontos de energia para o carregamentos dos equipamentos, além da construção de uma subestação e da instalação de equipamentos próprios para suportar a operação elétrica.
