Nesta terça-feira (28 de maio), a prefeitura de Belo Horizonte confirmou que um morcego encontrado morto no bairro Sion, na região Centro-Sul da capital, testou positivo para raiva. Este é o 11º caso registrado da doença na cidade em 2024.
Após a confirmação do resultado, a PBH iniciou uma ação de bloqueio vacinal para cães e gatos domésticos em um raio de 300 metros do local onde o morcego foi encontrado. Esta medida faz parte do protocolo adotado sempre que há suspeita de raiva em animais recolhidos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vigilância sobre a circulação do vírus da raiva é contínua. Os Agentes de Combate a Endemias (ACE) estão responsáveis por informar a população sobre as medidas de prevenção dentro da área afetada. Até agora, a PBH confirmou onze casos de morcegos positivos para a raiva, mas não especificou os locais de recolhimento dos animais.
A prefeitura orienta que a população não deve manipular ou descartar animais suspeitos de raiva, especialmente morcegos encontrados caídos ou com comportamentos anormais. Nessas situações, é fundamental acionar imediatamente o serviço de Zoonoses para o recolhimento seguro do animal.
A PBH oferece vacina contra a raiva para cães e gatos durante todo o ano em seis locais fixos e realiza uma campanha antirrábica anual. Além disso, são promovidas ações especiais de vacinação para animais em áreas de bloqueio de foco de raiva, incluindo cães errantes recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses.
Sobre a doença
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda transmitida ao ser humano através das secreções de animais infectados, principalmente por mordidas, arranhões e lambidas. Após a contaminação, o vírus provoca uma encefalite – inflamação progressiva e aguda do cérebro – que, na maioria dos casos, é fatal. Apesar de ser conhecida desde a antiguidade, a raiva ainda representa um sério problema de saúde pública.