Duas pessoas morreram afogadas em menos de 24 horas na região metropolitana de Belo Horizonte. As mortes chamam atenção para um risco que aumenta no verão. Somente neste mês de dezembro o Corpo de Bombeiros atendeu a 39 ocorrências desse tipo em Minas Gerais.
Um homem de 22 anos morreu na tarde deste sábado na represa Várzea das Flores, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
De acordo com os bombeiros, por volta de 16h, a corporação foi acionada para realizar o salvamento de um jovem que nadava na represa e, segundo testemunhas, havia submergido há algum tempo.
Após quase duas horas de procura, o corpo foi encontrado a 20 metros de margem e uma profundidade de 7 metros. O médico atestou o óbito no local. Testemunhas informaram que a vítima não havia ingerido bebida alcoólica e sabia nadar.
Na tarde desta sexta-feira (25), um homem, de 25 anos, de nacionalidade colombiana, também se afogou e ficou submerso por aproximadamente 30 minutos na Lagoa de Cima, próximo à Praça Gameleira, em Confins (RMBH).
Uma equipe de bombeiros militares se deslocou para o local e realizou procedimento de salvamento aquático, localizando o corpo da vítima logo em seguida. Uma ambulância do município de Confins fez o socorro da vítima e constatou a morte no local. O corpo foi conduzido para policlínica da cidade.
Problema crônico do verão
Segundo a corporação, no fim do ano, há um aumento “considerável” de afogamentos e, para prevenir acidentes, os banhistas devem tomar alguns cuidados como usar colete salva-vidas, manter a distância máxima de um braço das crianças, não nadar após as refeições nem sob efeito de álcool.
Quem avistar alguém se afogando não deve se lançar na água para tentar salvar a pessoa. A recomendação é fornecer objetos flutuantes como boias e caixas térmicas, ou tentar estender um galho ou corda para a vítima.